Gordon J. Klingen schmitt, um capelão da marinha dos Estados Unidos que foi afastado por desobedecer a proibição de orar "em nome de Jesus", retornou ao Supremo Tribunal após dez anos de silêncio sobre o seu caso.
"Fazem
dez anos que a Marinha me puniu como capelão, por eu ter citado versículos
'exclusivos' da Bíblia durante o culto cristão, por orar em nome de Jesus
‘usando uniforme fora da capela’ e por ‘adorar em público’", disse Gordon
ao site WND.
"Nenhum juiz no meu caso, civil ou militar, defendeu a
Constituição como prometeram fazer no juramento. Oro para que o Supremo
Tribunal dos EUA sejam os primeiros a ouvirem o meu caso, concedam o pedido de
writ of certiorari e, finalmente, que a primeira emenda proteja os direitos dos
capelães militares de orar e pregar o evangelho de Jesus Cristo”, acrescentou.
Desde seu afastamento do serviço militar, Gordon tem liderado o
ministério “Pray In Jesus Name” (“Ore Em Nome De Jesus”), e tem atuado como
representante da comunidade de Colorado na legislatura estadual.
Gordon tinha um alto cargo na Força Aérea Americana, mas optou por
ser classificado em uma categoria mais baixa para se tornar capelão da Marinha,
onde passou a enfrentar oposição às suas expressões do cristianismo.
Em 1998, ele recebeu uma advertência do ex-chefe dos capelães da
Marinha, condenando os militares que oram "em nome de Jesus" em
público. Em 2004, um dos comandante o puniu por ter citado um versículo
"exclusivo" da Bíblia, que dizia que Jesus é o único caminho para
Deus.
No ano seguinte, ele foi "rebaixado" por causa de suas
crenças religiosas e, mais tarde não teve seu contrato renovado. Depois do
ocorrido, Gordon enfrentou o tribunal por ter orado em nome de Jesus usando seu
uniforme em público.
Um caso
semelhante aconteceu com o capelão Wesley Modder, que por causa de suas opiniões bíblicas a respeito do casamento e da sexualidade humana,
foi censurado por um comandante da base para deixar de finalizar uma oração em
nome de Jesus.
Estes são, de fato, dias difíceis para os cristãos que querem
atuar no serviço militar dos Estados Unidos.
Fonte: CPAD News
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